A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em Blumenau no endereço de suspeitos envolvidos no pagamento ilegal de horas extras para funcionários de uma empresa pública de Blumenau. A investigação é da 4ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (DECOR) de Blumenau, com apoio da DECOR-DEIC, Delegacia de Polícia de Gaspar, DCPAMI de Blumenau e 1ª DP de Blumenau.
Segundo o Delegado de Polícia Lucas Almeida, a investigação apurou suspeita de crimes de peculato e falsidade ideológica. No caso, constatou-se que houve uma elevação no pagamento das rúbricas das "horas extras" e "sobreaviso" nos meses de pandemia, período em que, em geral, parte dos funcionários trabalhou em home office.
"Investigou-se a noticia de que pagamentos do sobreaviso eram pagos em período acima do permitido legalmente, inclusive em meses de férias, e de que parte dos valores pagos a alguns funcionários eram dados a um ex-diretor para financiar ilegalmente a sua campanha eleitoral", afirmou o Delegado. Foram apreendidos cerca de R$ 202 mil na operação.
A investigação começou em maio com uma denúncia do Ministério Público de Santa Catarina. A suspeita é de que funcionários do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) estariam recebendo horas extras e de sobreaviso no período da pandemia em valores acima dos permitidos legalmente, inclusive em meses de férias, e que parte do valor pago a alguns servidores seria para financiar a campanha eleitoral a vereador de um ex-diretor da autarquia. A investigação corre em segredo de justiça.
Deixe seu comentário